Linhagens Francisco
Velloso de Castro (Braga) |
História: Origem:
Século XV ou XVI, pois foi por essa época que a Paróquia de Santa Maria da Velosa teria
sido instituída. O lugarejo foi sempre do termo de Celorico,
como domínio do castelo, e da “terra” medieval. O padroado era da coroa,
Condes de Atouquia e Condes da Ribeira Grande
(ambos, Século XVIII). Família
Portuguesa, cujo solar (antiga morada da família) é na freguesia da Velosa, aldeia
do conselho de Celorico da Beira, de onde tomou o
apelido. João
da Velosa,
a pessoa mais antiga que dela se conhece, a quem o Rei D. Afonso V fez mercê
(recebedor de remuneração, senhor que merece recompensa ou preço do
benefício) de um vínculo na vila de Linhares, hoje aldeia pertencente a Celorico da Beira. O referido
vínculo, de capela, era na igreja matriz e a mercê régia (real, da corte do
rei) foi feita no ano de 1479. João da Velosa teve
filhos pelos quais, legitimamente, se continuou a geração e apelido, este,
porém, nos fins do século XVI, mudado para Veloso. Francisco
de Velosa,
cavaleiro do século XVI prestava serviço na praça portuguesa de Safim (Marrocos). O Capitão Nuno Fernandes de Ataíde diz
na sua carta a D. Manuel I, de 04.01.1511, que ele o “ajudou mui bem”. Velosa, citado por Damião de Goiás na crônica de D.
Manuel I (Parte Veloso: Há duas linhagens
que atualmente usam este apelido: 1)
Uma, originária da Galiza, que passou a Portugal na pessoa de Antônio Veloso, no tempo de D. Fernando I,
por desgostos que tivera com o Rei Castelhano D. Henrique II; 2)
A outra, natural
da província da Beira, cuja designação própria é Velosa, embora hoje se chamem Velosos. De
Antônio Veloso nasceram do
matrimônio filhos que se conservaram na própria província do Minho, onde o apelido perdurou. Talvez, como aconteceu com outras famílias da Galiza,
os Velosos hajam passado diversas vezes a
Portugal, nos primeiros séculos na nacionalidade portuguesa. Veloso, de início Fidalgo
(indivíduo que tem título de nobreza, nobre) e plebleu
(indivíduo da plebe, o povo, por oposição aos nobres) -- Não julguem os genealogistas, que apenas fidalgo a partir do Conde D.
Rodrigo Veloso -- como até se vê
das inquisições de 1258, passim (por aqui e ali). Ora, é a este apelido que
deve atribuir-se a toponímia Veloso
(Velosa
não aparece representando, para mais) na metade do sul do país, sendo, pois,
posterior, talvez muito, à nacionalidade; e, em concordância, aparece o
artigo antecedendo o topônimo propriamente dito (casal de Veloso, por exemplo, bem explícito o
indivíduo proprietário). Veloso e Velosa, e até Velosinho, são topônimos que se
encontram muitas vezes por todo o país. Na metade sul, porém, a origem deve
ser muito diversa da que determinou a dos topônimos ao norte. Ao norte, região do povoamento muito anterior à nacionalidade, Veloso e Velosa
devem sê-lo igualmente e alusivos (relativos) à vegetação, à aveleira
((arbusto ou árvore pequena, da família das betuláceas: em torno de 70
espécies de flores ordenadas em amentos (constituído por minúsculas flores
inconspícuas) – do órgão ou parte vegetal normal, porém de dimensões muito
reduzidas, sendo, pois, inaparente – quase sempre
unissexuais e nuas, lembra a cauda peluda de um gato, e o seu pólen, abundantíssimo, é disseminado pelo vento) ou espigas
pêndulas, compridas, os frutos são secos e não se abrem ao atingir a
maturidade) das regiões temperadas do hemisfério norte, em latim avellanoso “locu”, e avellanosa “terra” (vel “loca”), como é bem explícito das formas antigas Avellãoso e Avellãoosa
(século XIII). Pode também tratar-se de adjetivo “Velloso”, referente a vegetação rasteira
verde musgo muito homogênea, em sentido metafórico (a significação natural de
uma palavra é substituída por outra, em virtude de relação de semelhança
subentendida: a primavera da vida; a luz da inteligência); mas tal
interpretação pode afoitamente pôr-se de parte (dado que nos documentos
antigos não aparece Velloso e Vellosa, em geral, mas sim Avellãoso e Avellãosa), na grande parte dos
casos e como topônimo significa nome próprio de lugar, por exemplo: Europa,
Espanha, Amazonas, Pará, Brasília, Maceió, Serra do Mar, Solimões, tornou-se
prudente e mais viável a adoção do nome Velloso
pelos mais antigos. Brasil - Três Pontas: O capitão Bartolomeu Bueno do Prado
descobriu os quilombos Cascalho e Martinho Campos. O historiador Amélio Garcia de Miranda fez
os primeiros registrados do Arraial de Três Pontas em 1760, 0 que surgira ao
redor da Capela da qual foi fundador Bento Ferreira de Brito, o Barão da Boa
Esperança. Três Pontas foi elevada a cidade em
03.07.1857, localizada no estado de Minas Gerais – Brasil – América do Sul. O
primeiro Velloso que se tem notícias naquela terra foi a de Manoel Joaquim Velloso, que lá
se instalou com os familiares no ano de 1880, talvez atraído pelo região dos
cafezais em pleno desenvolvimento, aonde se estabeleceu como comerciante para
atender a demanda da região, e com seus filhos/netos depois fundou a Casa
Veloso. |