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FESTA DA FAMILIA VELLOSO

Linhagens

Augusto Velloso de Castro

Francisco Velloso de Castro (Braga)

Jose Velloso de Castro

Luiz Velloso de Castro

Mª Augusta Velloso de Castro

Mª Elisa Velloso de Castro

Mª José Velloso de Castro

Mª Paulina Velloso de Castro

 

História:

Origem: Século XV ou XVI, pois foi por essa época que a Paróquia de Santa Maria da Velosa teria sido instituída. O lugarejo foi sempre do termo de Celorico, como domínio do castelo, e da “terra” medieval. O padroado era da coroa, Condes de Atouquia e Condes da Ribeira Grande (ambos, Século XVIII).

Família Portuguesa, cujo solar (antiga morada da família) é na freguesia da Velosa, aldeia do conselho de Celorico da Beira, de onde tomou o apelido.

 

João da Velosa, a pessoa mais antiga que dela se conhece, a quem o Rei D. Afonso V fez mercê (recebedor de remuneração, senhor que merece recompensa ou preço do benefício) de um vínculo na vila de Linhares, hoje aldeia pertencente a Celorico da Beira. O referido vínculo, de capela, era na igreja matriz e a mercê régia (real, da corte do rei) foi feita no ano de 1479. João da Velosa teve filhos pelos quais, legitimamente, se continuou a geração e apelido, este, porém, nos fins do século XVI, mudado para Veloso.

 

Francisco de Velosa, cavaleiro do século XVI prestava serviço na praça portuguesa de Safim (Marrocos). O Capitão Nuno Fernandes de Ataíde diz na sua carta a D. Manuel I, de 04.01.1511, que ele o “ajudou mui bem”. Velosa, citado por Damião de Goiás na crônica de D. Manuel I (Parte III, capítulos 12, 13 e 14) foi um dos defensores da praça no cêrco que lhe puseram as tribos vizinhas em dezembro de 1510 e nas entradas que  lhe seguiram.

 

Veloso: Há duas linhagens que atualmente usam este apelido: 

 

1)     Uma, originária da Galiza, que passou a Portugal na pessoa de Antônio Veloso, no tempo de D. Fernando I, por desgostos que tivera com o Rei Castelhano D. Henrique II;

2)      A outra, natural da província da Beira, cuja designação própria é Velosa, embora hoje se chamem Velosos.

 

De Antônio Veloso nasceram do matrimônio filhos que se conservaram na própria província do Minho, onde o apelido perdurou. Talvez, como aconteceu com outras famílias da Galiza, os Velosos hajam passado diversas vezes a Portugal, nos primeiros séculos na nacionalidade portuguesa.

 

Veloso, de início Fidalgo (indivíduo que tem título de nobreza, nobre) e plebleu (indivíduo da plebe, o povo, por oposição aos nobres) -- Não julguem os genealogistas, que apenas fidalgo a partir do Conde D. Rodrigo Veloso -- como até se vê das inquisições de 1258, passim (por aqui e ali). Ora, é a este apelido que deve atribuir-se a toponímia Veloso (Velosa não aparece representando, para mais) na metade do sul do país, sendo, pois, posterior, talvez muito, à nacionalidade; e, em concordância, aparece o artigo antecedendo o topônimo propriamente dito (casal de Veloso, por exemplo, bem explícito o indivíduo proprietário).

 

Veloso e Velosa, e até Velosinho, são topônimos que se encontram muitas vezes por todo o país. Na metade sul, porém, a origem deve ser muito diversa da que determinou a dos topônimos ao norte. Ao norte, região do povoamento muito anterior à nacionalidade, Veloso e Velosa devem sê-lo igualmente e alusivos (relativos) à vegetação, à aveleira ((arbusto ou árvore pequena, da família das betuláceas: em torno de 70 espécies de flores ordenadas em amentos (constituído por minúsculas flores inconspícuas) – do órgão ou parte vegetal normal, porém de dimensões muito reduzidas, sendo, pois, inaparente – quase sempre unissexuais e nuas, lembra a cauda peluda de um gato, e o seu pólen, abundantíssimo, é disseminado pelo vento) ou espigas pêndulas, compridas, os frutos são secos e não se abrem ao atingir a maturidade) das regiões temperadas do hemisfério norte, em latim avellanosolocu”, e avellanosa “terra” (vel “loca”), como é bem explícito das formas antigas Avellãoso e Avellãoosa (século XIII). Pode também tratar-se de adjetivo “Velloso”, referente a vegetação rasteira verde musgo muito homogênea, em sentido metafórico (a significação natural de uma palavra é substituída por outra, em virtude de relação de semelhança subentendida: a primavera da vida; a luz da inteligência); mas tal interpretação pode afoitamente pôr-se de parte (dado que nos documentos antigos não aparece Velloso e Vellosa, em geral, mas sim Avellãoso e Avellãosa), na grande parte dos casos e como topônimo significa nome próprio de lugar, por exemplo: Europa, Espanha, Amazonas, Pará, Brasília, Maceió, Serra do Mar, Solimões, tornou-se prudente e mais viável a adoção do nome Velloso pelos mais antigos.

 

Brasil - Três Pontas:

 O capitão Bartolomeu Bueno do Prado descobriu os quilombos Cascalho e Martinho Campos.

 O historiador Amélio Garcia de Miranda fez os primeiros registrados do Arraial de Três Pontas em 1760, 0 que surgira ao redor da Capela da qual foi fundador Bento Ferreira de Brito, o Barão da Boa Esperança. Três Pontas foi elevada a cidade em 03.07.1857, localizada no estado de Minas Gerais – Brasil – América do Sul. O primeiro Velloso que se tem notícias naquela terra foi  a de Manoel Joaquim Velloso, que lá se instalou com os familiares no ano de 1880, talvez atraído pelo região dos cafezais em pleno desenvolvimento, aonde se estabeleceu como comerciante para atender a demanda da região, e com seus filhos/netos depois fundou a Casa Veloso.